A luz é um elemento crucial na história da arquitetura e pode ser capaz de transformar um espaço ou uma construção. Como não se emocionar com a dramaticidade alcançada pelo uso da luz na arquitetura gótica? Ou se surpreender com a luz que penetra do alto da abóbada do Pantheon Romano?
A luz, em seu estado natural ou artificial, sempre será parte fundamental do espaço arquitetônico. Nas palavras de Oscar Niemeyer, uma boa iluminação levanta uma arquitetura medíocre e uma iluminação ruim acaba com o melhor do projeto.
É importante ressaltar que como vivemos num país tropical, com forte incidência de sol em boa parte do ano, ao trazer a luz natural para o interior das construções é preciso ficar atento às situações de conforto térmico que serão geradas, evitando que os ambientes se tornem excessivamente quentes. O trabalho do arquiteto é fundamental para avaliar tudo isso.
Enfim, saber tirar proveito da luz pode ser um bom começo para criar ambientes únicos! Vejam esses exemplos:
A utilização de elementos vazados traz
a luz natural para o interior da casa...
ou leva a luz do interior da casa para a paisagem exterior.
Uma cobertura translúcida sobre parte do banheiro
cria uma atmosfera agradável ao ambiente.
O forro em bambu permite a passagem da luz
com sutileza e rusticidade na medida certa.
A grande clarabóia da Pinacoteca de São Paulo permite a entrada de
luz natural para valorizar o pátio de esculturas que fica sob ela.
O jogo de luz e sombra na arquitetura de Álvaro Siza
mostra que a beleza está na simplicidade.
Na arquitetura de Tadao Ando a luz é parte integrante
do aspecto simbólico da construção. Não é genial?
Imagens: Arquitetura e Construção, Pinterest, Arkpad.